Michael Schumacher não consegue mais falar. Quem garante isso é Elisabetta Gregoraci, ex-esposa de Flavio Briatore, que durante muitos anos foi chefe do piloto alemão na Fórmula 1 e um dos grandes amigos dele.
Ela, que está participando de um reality show na Itália, declarou, ao ser questionado por outro integrante da atração, que o heptacampeão mundial “não fala, só se comunica com seus olhos. Só três pessoas podem vê-lo.” Gregoraci também garantiu que a família Schumacher se mudou da Suíça para a Espanha. “Eles mudaram para a Espanha e sua esposa fez um hospital na casa”.
A última informação que se tinha de Schumacher foi na semana passada. O neurologista suíço Erich Riederer, proprietário de um centro neurológico em Zurique, concedeu uma entrevista em que declarou que o piloto provavelmente está em estado vegetativo. Para ele, Schumacher “está respirando, seu coração está batendo, ele provavelmente pode se sentar e dar pequenos passos com ajuda, mas não mais”.
No mês de julho, Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) falou sobre Michael Schumacher ao jornal inglês Daily Mail, durante o GP da Hungria. “Eu vi Michael na semana passada. Ele segue lutando. Espero que em breve o mundo posso revê-lo. É para isso que ele e família tem trabalhado ultimamente”, disse o amigo do ex-piloto .
Schumacher segue sem aparições públicas desde o grave acidente de esqui sofrido em dezembro de 2013 e Todt é uma das poucas pessoas que têm autorização para visitar Schumacher em sua casa em Genebra, na Suíça. Os dois trabalharam juntos na Ferrari e o ex-piloto é como um filho para o dirigente. De acordo com o jornal, Todt algumas vezes assiste corridas da Fórmula 1 quando se encontra com Schumacher.
Em junho, Schumacher passaria por mais um procedimento de transfusão de células-tronco cardíacas. De acordo com o jornal inglês, o procedimento ainda não aconteceu devido à pandemia do novo coronavírus. O heptacampeão do mundo de Fórmula 1 deve fazer o procedimento quando os riscos de infecção da covid-19 acabarem. Vai ser a segunda vez que o alemão fará por esse tipo de procedimento para regenerar seu sistema imunológico.
O jornal italiano Contro Copertino afirmou que a transfusão será feita novamente pelo médico francês Philippe Menasche, que foi o responsável pelo tratamento feito em Paris, em 2019.
O neurocirurgião Nicola Acciari, que também é médico de Schumi, contou que ele sofre com perda muscular e osteoporose. “Precisamos imaginar uma pessoa muito diferente daquela que lembramos na pista, com uma estrutura orgânica, muscular e esquelética muito alterada e deteriorada”.
Os médicos não sabem dizer qual será o resultado do tratamento. “Nos últimos 20 anos, a ciência fez um enorme progresso no campo do tratamento com células-tronco. Mas isso não muda o fato de que ainda sabemos pouco sobre o cérebro humano. Não somos capazes de dizer que resultados isso (o tratamento) trará”, afirmou Acciari à publicação. Informa o Correio do Povo.
