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Procuradores da Lava Jato em São Paulo pedem demissão coletiva


Sete procuradores da república da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo apresentaram nesta quarta-feira (2) um pedido de desligamento coletivo ao procurador-geral da República, Augusto Aras.

No documento enviado à PGR, os sete procuradores pedem desligamento dos trabalhos na operação até o final deste mês e argumentam “incompatibilidades insolúveis com a atuação da procuradora natural dos feitos da referida força-tarefa, Dra. Viviane de Oliveira Martinez”, sub-procuradora enviada por Augusto Aras para assumir a coordenação das atividades do grupo em São Paulo.

“Os membros ora signatários vêm solicitar – pelas razões expostas à Corregedoria-Geral do Ministério Público Federal no âmbito da Sindicância nº 1.00.002.000060/2020-17 (Ofício 1259/2020 – PRR3a-00022502/2020), relativas, em síntese, a incompatibilidades insolúveis com a atuação da procuradora natural dos feitos da referida Força-Tarefa, Dra. Viviane de Oliveira Martinez – seus desligamentos da Força-Tarefa Lava Jato de São Paulo, com a consequente revogação de suas respectivas designações”, diz o ofício.

O pedido de demissão do grupo acontece um dia depois do anúncio da saída de Deltan Dallagnol da coordenação da Operação Lava Jato em Curitiba. Entre os procuradores que assinaram o pedido de desligamento estão Janice Agostinho Barreto Ascari, Guilherme Rocha Göpfert, Thiago Lacerda Nobre, Paloma Alves Ramos, Marília Soares Ferreira Iftim, Paulo Sérgio Ferreira Filho e Yuri Corrêa da Luz.

Em outro documento enviado ao Conselho Superior do Ministério Público Federal, os integrantes da força-tarefa em São Paulo afirmaram que, assim que assumiu o cargo, Viviane de Oliveira Martinez “não teve qualquer iniciativa no sentido de chamar reuniões para compreender quais as linhas de investigação que vinham sendo conduzidas, de trabalhar no gabinete em que os demais integrantes da Força-Tarefa trabalham (e que conta com computador e mesa para tanto), e chegou mesmo a retirar parte da estrutura de servidores que existia, à época de sua antecessora, para auxiliar nos trabalhos da Lava Jato”.

No pedido de desligamento, os sete procuradores se colocam a disposição da PGR para “um período de transição para adotarem providências finais a parte dos casos que vinham sendo conduzidos” pela equipe em São Paulo, de acordo com informações do G1.

Viviane de Oliveira Martinez




4 Comentários

  1. E assim conseguiram o que aconteceu na Itália, desmontar a Lava-Jato e dar carta de alforria a todos os bandidos entre eles o bandido mor Lulla, Sergio Moro vendeu-se por migalhas e sai de cena desmoralizado. Estamos vivendo um pesadelo em ver um STF tornar-se chefe de uma quadrilha criminosa trabalhando contra todo o País e seu povo e nao há a quem recorrer. Deus tenha piedade de nós!

  2. Todos do mesmo grupo do desMOROnado. Esses de São Paulo nunca fizeram nem um centésimo do que deveriam ter feito. Já vão tarde, tarde, muito tarde.

  3. O problema é outro. Provavelmente esses procuradores são amigos do MORNO e agora vai ter que seguir outra abordagem, a qual provavelmente não estão afeiçoados!
    PARABÉNS Dra. VIVIANE! SIGA EM FRENTE!
    LAVAJATISMO NÃO!!!!

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