Justiça

Prisão de Sara Winter foi arbitrária, diz Eduardo Bolsonaro


Eduardo Bolsonaro disse em interrogatório à Polícia Federal que, apesar de “discordar de diversas condutas patrocinadas pelo Grupo 300 e Sara Winter”, acredita que a prisão da militante bolsonarista “se deu de maneira arbitrária, inclusive sendo criticada por juristas”.

“Também entendo que a melhor maneira de se solucionar eventuais conflitos seria através de ação judicial individual”, afirmou no depoimento, revelado pela CNN.

No depoimento, ele negou ter produzido ou compartilhado mensagens, memes, vídeos ou documentos que incitassem atuação das Forças Armadas contra o STF e seus ministros, ou contra o Congresso e parlamentares, nem de “processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política ou social” — condutas tipificadas como crimes na Lei de Segurança Nacional.

Eduardo também negou que “participou, estimulou, organizou ou patrocinou” o ato realizado em frente ao Exército em abril, com faixas de apoio a intervenção militar, e que que contou com a participação de Jair Bolsonaro. Foi o evento que motivou a abertura do inquérito.

Afirmou o mesmo em relação à ação realizada em junho em que foram disparados fogos de artifício contra o prédio do STF. Também disse não conhecer os responsáveis pelos atos, diz o Antagonista.




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