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Como montar uma carteira de investimentos?


Uma carteira de investimentos é um conjunto de todos os seus investimentos, por isso, sempre digo que ela é única e que não devemos simplesmente copiar o que os outros fazem. Antes de mais nada, é preciso entender o que faz mais sentido para você, a sua vida e seus objetivos para o futuro (seja ele daqui um ano ou 60), já que ela envolve a maior parte dos seus recursos financeiros. Aqui, quero te mostrar como começar a fazer isso de forma simples.

A nossa carteira pode ser composta por tanto por aplicações no mercado financeiro quanto investimentos diretos em alguma coisa (ter um imóvel, por exemplo). Caso você tenha algum tipo de ativo físico, deve considerar isso como uma parcela da sua carteira também. Porém, para simplificarmos, vamos conversar sobre a parte que envolve aplicações financeiras. Investimentos no setor imobiliário ou até mesmo em private equity (empresas de capital fechado) são assuntos mais avançados e sobre os quais quem está começando nesse universo das finanças, provavelmente, não possui tanto interesse.

Você terá na sua carteira de investimentos basicamente dois tipos de ativos: os de renda fixa e os de renda variável. Como já falei em um texto anterior, o primeiro será a sua segurança e o segundo responsável pelas rentabilidades maiores a longo prazo. Porém, o que compõe e como saber quanto investir em cada uma delas?

Na renda fixa temos investimentos como os do tesouro direto, CDBs de bancos, fundos de investimento de renda fixa e também algumas opções mais arriscadas, como títulos atrelados à inflação (Tesouro IPCA) e as debêntures. A renda variável é composta por ações, fundos de investimento em ações, fundos multimercados e fundos imobiliários. Existem outros tipos de renda variável, mas que são muito arriscados para um iniciante. Assim, preferimos que você os evite: são os derivativos e o investimento em câmbio.

Para saber o quanto investir em cada um desses, é preciso que você entenda os seus objetivos com esse dinheiro e o seu perfil de risco.

Os objetivos vão ser basicamente três: os de curtos, de médio e de longo prazo. Os de curto prazo são aqueles para daqui a, no máximo, um ano. Por exemplo, suas férias ou uma viagem local. Os de médio prazo aqueles com mais ou menos três anos, podendo ser a compra de um carro, uma especialização ou até mesmo uma viagem ao exterior. Os objetivos de longo prazo são aqueles maiores de 5 anos ou até 10 anos: geralmente, a aposentadoria, a compra de uma casa, a faculdade dos filhos, e por aí vai.

Percebe que cada objetivo possui características diferentes, né? Por isso é tão importante aquilo que comentei no começo do texto: olhar para a sua vida e o que você quer/pode fazer com o seu dinheiro. Fora que, só separando os nossos investimentos para cada finalidade, conseguimos compor uma carteira de investimentos consolidada.

A maioria das pessoas possui a aponsentadoria como o foco a longo prazo. Esse objetivo, normalmente, também é aquele em que precisaremos consolidar a maior parte dos nossos esforços e recursos para alcançar. Em outras palavras, por ela estar mais distante, podemos investir mais em renda variável. Assim, vemos muitos investidores tendo a maior parte da sua carteira em ações devido a esse objetivo final.

E quanto ao perfil de risco, que disse que era importante para compor a carteira? Bem, acho que você já tem bastante coisa em que pensar com o que vimos até aqui. Sendo assim, vamos manter a paciência e o foco no longo prazo, importantíssimos para ter sucesso no mercado financeiro, e abordar esse tema na próxima semana.

Via Glamour.




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